Olha que bacana ter um quadro em casa que muda de acordo com a criatividade do dia. Assim, como muitos de nós, a inconstância e o aperfeiçoamento diário desconstroem a rotina da vida
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Colagem Editorial
para um scrapbook, para um convite, para um cartão, para uma memória de viagem, umpresente sensível, único e memorável!
by: http://www.etsy.com/ (vale muito a pena ver!)
Vem aí - um filme sobre design
Fora o logo, que é lindo!
Objectified: Gary's New Film - Objectified is the next film from director Gary Hustwit. It's about industrial design, and the creativity at work behind everything from toothbrushes to tech gadgets. It's about the people who re-examine, re-evaluate and re-invent our manufactured environment on a daily basis. It's about our relationship to mass-produced objects and, by extension, the people who design them.
Não dou, não dou e não dou!
Sei que a primeira vista pode parecer nojento, porém é uma engraçada peça de design, esses saquinhos reutilizáreis são anti-roubos foram projetados para tornar sua aparância bolorenta "evitando" assim que seu colega de trabalho possa lhe pedir uma mordida... afinal de contas o lanche é meu e eu não dou...
A idéia é da designer Maira kalman.
A idéia é da designer Maira kalman.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
A "simples" tarefa da Comunicação
Num diálogo entre 2 pessoas ocorrem pelo menos 6 interpretações:
1- o quê eu acho que eu disse
2- o quê você acha que eu disse
3- o quê você acha que você disse
4- o quê eu acho do que você disse
5- o quê eu acho que você entendeu sobre o que eu disse
6- o quê você acha que entendi sobre o que você disse
MARGUILIES, Rabino Sérgio
1- o quê eu acho que eu disse
2- o quê você acha que eu disse
3- o quê você acha que você disse
4- o quê eu acho do que você disse
5- o quê eu acho que você entendeu sobre o que eu disse
6- o quê você acha que entendi sobre o que você disse
MARGUILIES, Rabino Sérgio
O Branding e a Crise.
Por Ricardo Guimarães;
Thymus.
Estamos vivendo a transição da lenta e previsível Sociedade Industrial para a veloz e imprevisível Sociedade do Conhecimento.Sob essa perspectiva é simples entender o que aconteceu: os indivíduos conectados- grande protagonista da Sociedade do Conhecimento- e acelerados pela tecnologia da informação e da comunicação já estavam vivendo na Sociedade do Conhecimento e as instituições do sistema financeiro com seus instrumentos de regulação e fiscalização ainda estavam na Sociedade Industrial. Resultado: descompasso e ineficiência do sistema para acompanhar a nova dinâmica da sociedade.A mudança não é repentina. A surpreendente queda do muro de Berlim, em 89, a surpreendente queda de todas as bolsas do mundo em 13 segundos com a crise da Rússia em outubro de 98, a surpreendente implosão da bolha da internet em 2001 foram indícios de uma mudança profunda na dinâmica da sociedade; daí a surpresa. Esses fatos nos surpreenderam porque nosso modelo mental e instrumentos de gestão contavam com um cenário pautado por relações de causa e efeito linear, com um bom percentual de previsibilidade e controle.Não conseguíamos ver a conectividade entre as pessoas, nem a velocidade das mudanças e muito menos reconhecíamos a complexidade que a realidade interdependente nos apresentava.Afirmo isso respaldado pela autocrítica de uma Harvard que reconhece que a universidade como é hoje- concebida no século XIX – “não tem condições de encaminhar nenhuma das questões contemporâneas da sociedade” (Newsweek – The Campus of the Future-agosto18/25, 2008). A nova estrutura da universidade contará com apenas 4 institutos interdisciplinares, reconhecendo a interdependência de todas as disciplinas para abordar corretamente nossa realidade.O Branding pertence a esse mundo novo, rico em oportunidades, embora imprevisível, complexo e não controlável.A nova disciplina traz a identidade da marca como invariante na leitura de Cenário e na eleição da estratégia mais competitiva para a organização. É em torno da identidade da marca que a organização se articula junto ao seu ecossistema – investidores, funcionários, clientes, fornecedores, consumidores etc.– permitindo que ela crie vínculos de qualidade com todos esses relacionamentos interdependentes e gerencie essa rede com a flexibilidade e proatividade necessárias para responder um cenário mutante e imprevisível. Deixada à mercê dos conflitos de interesse que pautam as relações corporativas, a organização, presa a contratos e renegociações constantes se torna lenta e reativa ao cenário.Estamos falando do implacável “time to market” e seu impacto no valor de mercado de uma operação. Por isso dizemos que o Branding é uma abordagem de gestão e não uma atividade de marketing ou comunicação.Para não dizer que não falei do Obama – o maior fenômeno de Branding da atualidade- vale lembrar a diferença entre ele e McCain, com relação a doações individuais que não podiam ultrapassar U$200. Até setembro, segundo o Federal Electoral Commission, de um total de U$660 milhões, Obama recebeu U$254 milhões em doações individuais e McCain de um total de U$238 milhões recebeu apenas U$54 milhões. Conclusão: a estratégia de Obama criou vínculos significativos com os indivíduos enquanto McCain focou a negociação dos interesses corporativos no novo governo. McCain pertence à massificada e manipulável Sociedade Industrial e Obama é produto da individualizante e rica Sociedade do Conhecimento. Não importa o resultado da eleição, a evidência da dinâmica da nova sociedade está escancarada, em números.Assim como Obama, as marcas que se apresentarem com um significado relevante, crível e comprovável, terão os benefícios de surfar a emergência da nova Sociedade do Conhecimento, atravessando as crises e os escombros da decadente Sociedade Industrial.O Branding não lamenta a crise, pelo contrário, vê na destruição do status quo a condição necessária para o aprendizado, para a ruptura com o empobrecedor padrão mecanicista da Sociedade Industrial e a evolução em direção às chances que a sociedade em rede oferece aos indivíduos.
Thymus.
Estamos vivendo a transição da lenta e previsível Sociedade Industrial para a veloz e imprevisível Sociedade do Conhecimento.Sob essa perspectiva é simples entender o que aconteceu: os indivíduos conectados- grande protagonista da Sociedade do Conhecimento- e acelerados pela tecnologia da informação e da comunicação já estavam vivendo na Sociedade do Conhecimento e as instituições do sistema financeiro com seus instrumentos de regulação e fiscalização ainda estavam na Sociedade Industrial. Resultado: descompasso e ineficiência do sistema para acompanhar a nova dinâmica da sociedade.A mudança não é repentina. A surpreendente queda do muro de Berlim, em 89, a surpreendente queda de todas as bolsas do mundo em 13 segundos com a crise da Rússia em outubro de 98, a surpreendente implosão da bolha da internet em 2001 foram indícios de uma mudança profunda na dinâmica da sociedade; daí a surpresa. Esses fatos nos surpreenderam porque nosso modelo mental e instrumentos de gestão contavam com um cenário pautado por relações de causa e efeito linear, com um bom percentual de previsibilidade e controle.Não conseguíamos ver a conectividade entre as pessoas, nem a velocidade das mudanças e muito menos reconhecíamos a complexidade que a realidade interdependente nos apresentava.Afirmo isso respaldado pela autocrítica de uma Harvard que reconhece que a universidade como é hoje- concebida no século XIX – “não tem condições de encaminhar nenhuma das questões contemporâneas da sociedade” (Newsweek – The Campus of the Future-agosto18/25, 2008). A nova estrutura da universidade contará com apenas 4 institutos interdisciplinares, reconhecendo a interdependência de todas as disciplinas para abordar corretamente nossa realidade.O Branding pertence a esse mundo novo, rico em oportunidades, embora imprevisível, complexo e não controlável.A nova disciplina traz a identidade da marca como invariante na leitura de Cenário e na eleição da estratégia mais competitiva para a organização. É em torno da identidade da marca que a organização se articula junto ao seu ecossistema – investidores, funcionários, clientes, fornecedores, consumidores etc.– permitindo que ela crie vínculos de qualidade com todos esses relacionamentos interdependentes e gerencie essa rede com a flexibilidade e proatividade necessárias para responder um cenário mutante e imprevisível. Deixada à mercê dos conflitos de interesse que pautam as relações corporativas, a organização, presa a contratos e renegociações constantes se torna lenta e reativa ao cenário.Estamos falando do implacável “time to market” e seu impacto no valor de mercado de uma operação. Por isso dizemos que o Branding é uma abordagem de gestão e não uma atividade de marketing ou comunicação.Para não dizer que não falei do Obama – o maior fenômeno de Branding da atualidade- vale lembrar a diferença entre ele e McCain, com relação a doações individuais que não podiam ultrapassar U$200. Até setembro, segundo o Federal Electoral Commission, de um total de U$660 milhões, Obama recebeu U$254 milhões em doações individuais e McCain de um total de U$238 milhões recebeu apenas U$54 milhões. Conclusão: a estratégia de Obama criou vínculos significativos com os indivíduos enquanto McCain focou a negociação dos interesses corporativos no novo governo. McCain pertence à massificada e manipulável Sociedade Industrial e Obama é produto da individualizante e rica Sociedade do Conhecimento. Não importa o resultado da eleição, a evidência da dinâmica da nova sociedade está escancarada, em números.Assim como Obama, as marcas que se apresentarem com um significado relevante, crível e comprovável, terão os benefícios de surfar a emergência da nova Sociedade do Conhecimento, atravessando as crises e os escombros da decadente Sociedade Industrial.O Branding não lamenta a crise, pelo contrário, vê na destruição do status quo a condição necessária para o aprendizado, para a ruptura com o empobrecedor padrão mecanicista da Sociedade Industrial e a evolução em direção às chances que a sociedade em rede oferece aos indivíduos.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Aceita uma caneca de bolo?
Bolo de caneca
Você prepara na própria caneca que irá consumir e em apenas 3 minutos no microondas.
Ingredientes:
- 1 ovo pequeno
- 4 colheres (sopa) de leite
- 3 colheres (sopa) de óleo
- 2 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó
- 4 colheres (sopa) rasas de açúcar
- 4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
- 1 colher (café) rasa de fermento em pó
Modo de Preparo:
- Coloque o ovo na caneca e bata bem com garfo.
- Acrescente o óleo, o açúcar, o leite, o chocolate e bata mais.
- Acrescente a farinha e o fermento e mexa delicadamente até incorporar.
- Leve por 3 minutos no microondas na potência máxima.
Dicas
- A caneca deve ter capacidade de 300ml.
- A medida de colher é sempre rasa.
- Se você deseja desenformar da caneca, unte uma outra caneca com um pouquinho de óleo, mas prepare-se para o efeito 'tubo', hehe.
- Você pode servir este bolo com coberturas, caldas, castanhas e sorvete. E pode comer quente!
Você prepara na própria caneca que irá consumir e em apenas 3 minutos no microondas.
Ingredientes:
- 1 ovo pequeno
- 4 colheres (sopa) de leite
- 3 colheres (sopa) de óleo
- 2 colheres (sopa) rasas de chocolate em pó
- 4 colheres (sopa) rasas de açúcar
- 4 colheres (sopa) rasas de farinha de trigo
- 1 colher (café) rasa de fermento em pó
Modo de Preparo:
- Coloque o ovo na caneca e bata bem com garfo.
- Acrescente o óleo, o açúcar, o leite, o chocolate e bata mais.
- Acrescente a farinha e o fermento e mexa delicadamente até incorporar.
- Leve por 3 minutos no microondas na potência máxima.
Dicas
- A caneca deve ter capacidade de 300ml.
- A medida de colher é sempre rasa.
- Se você deseja desenformar da caneca, unte uma outra caneca com um pouquinho de óleo, mas prepare-se para o efeito 'tubo', hehe.
- Você pode servir este bolo com coberturas, caldas, castanhas e sorvete. E pode comer quente!
Dê ouvidos à sua criança interior
Experimente vivenciar a liberdade e felicidade da infância
Todos nós temos uma criança interior que precisa ser lembrada às vezes. Na correria diária não costumamos lhe dar atenção. E, muito menos, pensamos que uma dificuldade vivida hoje, pode ser reflexo dessa criança ter sido ferida no passado. Essa idéia me ocorreu a partir do filme Duas Vidas, no qual Bruce Willis faz o papel de Russ, um executivo frio e ambicioso que, aparentemente, não mantém relação de afeto por ninguém. Porém, em dado momento, ele se depara com o Rusty, ele mesmo aos 8 anos. Começa, então, a rever as escolhas que fez em sua vida.
Alguma vez você já pensou “Bons tempos aqueles em que eu era criança, e não tinha tantas responsabilidades”? Na verdade, as responsabilidades começam cedo em nossas vidas, e desde pequenos já vamos aprendendo a desenvolver esse sentimento. Sabe do que realmente sentimos saudades? Da liberdade.
A criança não tem medo de errar. Ela arrisca-se a cair e levantar quantas vezes forem necessárias, sem preocupações com o tempo ou a opinião alheia. Aproveita tudo que a vida tem para oferecer naquele exato momento. Experimenta o que quer e da forma que deseja, sem medo de acabar. Aquele chocolate único e delicioso, que nós adultos comemos aos pouquinhos, a criança o mastiga por completo. Isso porque ela prefere saboreá-lo em sua boca por um longo tempo, e não tem medo de que ao terminar não haverá mais. Ela deseja ser feliz agora. Diz as pessoas como se sente, sem medo dos julgamentos.
Por todos esses motivos, éramos livres quando criança. Livres das amarras que nós próprios criamos ao longo de nossa vida. Livres do medo do pré-julgamento dos outros. Éramos livres do medo de ser feliz.O Russ adulto era uma criança ferida. No filme, ele teve a chance de voltar no tempo e perceber onde exatamente ocorreu a dor que o marcou. O menino Rusty o ajudou mostrando a ele o que devia fazer e como deveria fazer, ou melhor, o lembrando de como era bom ser criança.
Alguma vez você já pensou “Bons tempos aqueles em que eu era criança, e não tinha tantas responsabilidades”? Na verdade, as responsabilidades começam cedo em nossas vidas, e desde pequenos já vamos aprendendo a desenvolver esse sentimento. Sabe do que realmente sentimos saudades? Da liberdade.
A criança não tem medo de errar. Ela arrisca-se a cair e levantar quantas vezes forem necessárias, sem preocupações com o tempo ou a opinião alheia. Aproveita tudo que a vida tem para oferecer naquele exato momento. Experimenta o que quer e da forma que deseja, sem medo de acabar. Aquele chocolate único e delicioso, que nós adultos comemos aos pouquinhos, a criança o mastiga por completo. Isso porque ela prefere saboreá-lo em sua boca por um longo tempo, e não tem medo de que ao terminar não haverá mais. Ela deseja ser feliz agora. Diz as pessoas como se sente, sem medo dos julgamentos.
Por todos esses motivos, éramos livres quando criança. Livres das amarras que nós próprios criamos ao longo de nossa vida. Livres do medo do pré-julgamento dos outros. Éramos livres do medo de ser feliz.O Russ adulto era uma criança ferida. No filme, ele teve a chance de voltar no tempo e perceber onde exatamente ocorreu a dor que o marcou. O menino Rusty o ajudou mostrando a ele o que devia fazer e como deveria fazer, ou melhor, o lembrando de como era bom ser criança.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
PARA VER!!!!
1. FEITIÇO DO TEMPO _ Parece uma comédia engraçada e nada mais, no entanto é um filme que destrincha as reações humanas com lucidez e bom humor. No desenrolar o herói passa por todas as fases de crescimento humano até o amadurecimento e auto estima.
2. UM VISTO PARA O CÉU _ Passa a idéia de que quando morremos, vamos ser julgados pela coragem que tivemos de produzir, criar e fazer coisas para o nosso próprio crescimento interno, e não por sermos bonzinhos ou beatos.
3. SHIRLEY VALENTINE _ Um clássico filme inglês dos anos setenta, que mostra uma dona de casa mal amada pelo marido e filhos dar um chute no balde e renascer para a vida em outras águas.
4. COMO ÁGUA PARA CHOCOLATE _ Delicioso filme mexicano, mistura os prazeres gastronômicos com emoções, tradições e realismo fantástico.
5. INDIANA JONES-A ÚLTIMA CRUZADA _ (O terceiro da trilogia) Quando para passar de uma montanha à outra pelo alto, o herói que busca o cálice sagrado pisa no vazio (como o Louco do Tarô pisa no abismo) e encontra a ponte, é o momento em que o filme como o mito ensina que de vez em quando temos de ter fé na intuição ou nunca encontraremos o que buscamos.
6. UM HOMEM DE FAMÍLIA _ Mais uma comédia genial, que nos faz pensar no que seria, no que é e no que será. Um homem, que optou por uma carreira de sucesso em detrimento de uma vida mais pacata com a mulher que amava, de repente se vê com filhos casado com essa mulher e morando no subúrbio, como se a opção que fez anos atrás tivesse sido a outra.
7. OS TREZE DIAS QUE ABALARAM O MUNDO _ Apesar de ser um drama, esse filme também nos faz pensar também no que seria, é e será. Ele usa para isso a crise dos mísseis cubanos quando Kenedy era presidente. Excelente. Meu momento favorito é quando Kenedy está assistindo os russos fazendo discursos na ONU, aparentemente indignados pela falta de motivos para o bloqueio dos navios bélicos às águas cubanas. Kenedy cita a frase do Tao Te Ching “Uma luta se ganha no templo, antes de qualquer combate corpo a corpo”.
8. A COR PÚRPURA _ Uma mulher sem auto estima, estuprada pelo pai, rejeitada pelo marido, apanha, vive com medo de levantar a voz, até que um dia, já velha, bate na mesa e diz BASTA!
9. FRIDA _ Sensacional. Um filme que me leva de volta ao México, com suas cores e sabores exuberantes. Khalo e Diego foram feitos um para o outro. São deuses no olimpo dos que superaram as mesquinharias e tititis dos pobres de espírito.
10. SUNSHINE _ Drama forte, visualmente lindíssimo, de uma família húngaro-judia que viveu do final do século XIX até depois da segunda guerra mundial. O x da questão é que junto com a história da família o filme conta a história a história da Europa. O fato de que o mesmo ator faz o personagem de avô, pai e filho foi genial e nos faz ver como as coisas na verdade apenas mudam superficialmente.
2. UM VISTO PARA O CÉU _ Passa a idéia de que quando morremos, vamos ser julgados pela coragem que tivemos de produzir, criar e fazer coisas para o nosso próprio crescimento interno, e não por sermos bonzinhos ou beatos.
3. SHIRLEY VALENTINE _ Um clássico filme inglês dos anos setenta, que mostra uma dona de casa mal amada pelo marido e filhos dar um chute no balde e renascer para a vida em outras águas.
4. COMO ÁGUA PARA CHOCOLATE _ Delicioso filme mexicano, mistura os prazeres gastronômicos com emoções, tradições e realismo fantástico.
5. INDIANA JONES-A ÚLTIMA CRUZADA _ (O terceiro da trilogia) Quando para passar de uma montanha à outra pelo alto, o herói que busca o cálice sagrado pisa no vazio (como o Louco do Tarô pisa no abismo) e encontra a ponte, é o momento em que o filme como o mito ensina que de vez em quando temos de ter fé na intuição ou nunca encontraremos o que buscamos.
6. UM HOMEM DE FAMÍLIA _ Mais uma comédia genial, que nos faz pensar no que seria, no que é e no que será. Um homem, que optou por uma carreira de sucesso em detrimento de uma vida mais pacata com a mulher que amava, de repente se vê com filhos casado com essa mulher e morando no subúrbio, como se a opção que fez anos atrás tivesse sido a outra.
7. OS TREZE DIAS QUE ABALARAM O MUNDO _ Apesar de ser um drama, esse filme também nos faz pensar também no que seria, é e será. Ele usa para isso a crise dos mísseis cubanos quando Kenedy era presidente. Excelente. Meu momento favorito é quando Kenedy está assistindo os russos fazendo discursos na ONU, aparentemente indignados pela falta de motivos para o bloqueio dos navios bélicos às águas cubanas. Kenedy cita a frase do Tao Te Ching “Uma luta se ganha no templo, antes de qualquer combate corpo a corpo”.
8. A COR PÚRPURA _ Uma mulher sem auto estima, estuprada pelo pai, rejeitada pelo marido, apanha, vive com medo de levantar a voz, até que um dia, já velha, bate na mesa e diz BASTA!
9. FRIDA _ Sensacional. Um filme que me leva de volta ao México, com suas cores e sabores exuberantes. Khalo e Diego foram feitos um para o outro. São deuses no olimpo dos que superaram as mesquinharias e tititis dos pobres de espírito.
10. SUNSHINE _ Drama forte, visualmente lindíssimo, de uma família húngaro-judia que viveu do final do século XIX até depois da segunda guerra mundial. O x da questão é que junto com a história da família o filme conta a história a história da Europa. O fato de que o mesmo ator faz o personagem de avô, pai e filho foi genial e nos faz ver como as coisas na verdade apenas mudam superficialmente.
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